A mineradora Vale (VALE3) informou que o conselho de administração da companhia aprovou a reeleição do diretor-presidente Eduardo Bartolomeo e dos demais membros da diretoria-executiva, que terão mandatos de três anos.
Em paralelo, a empresa informou que seu diretor jurídico, Alexandre D´Ambrosio, passará à posição de diretor executivo jurídico, enquanto a diretora de pessoas Marina Barrenne Quental também passará a ser diretora executiva. A Vale ainda elegeu Maria Luiza de Oliveira Pinto e Paiva como diretora executiva de sustentabilidade.
A Vale disse que o mandato da diretoria executiva foi alterado para três anos após mudanças estatutárias aprovadas em assembleia em 12 de março, “visando conferir maior estabilidade à administração”, segundo comunicado na manhã desta terça-feira.
A mineradora também convocou uma assembleia-geral ordinária e extraordinária de acionistas para 30 de abril que irá deliberar sobre a formação do conselho de administração da companhia e outros assuntos.
Deverão ser aprovados na assembleia tanto os conselheiros quanto aqueles que assumirão o papel de presidente e vice-presidente do colegiado.
A Vale informou em 10 de março uma lista de indicados para o conselho para o mandato de 2021 a 2023.
Os indicados como membros independentes são: Clinton James Dines, Elaine Dorward-King, José Luciano Duarte Penido, Maria Fernanda dos Santos Teixeira, Murilo César Lemos dos Santos Passos, Manuel Lino Silva de Sousa Oliveira (Ollie Oliveira), Roger Allan Downey e Sandra Maria Guerra de Azevedo. (Full Story)
Como membros não independentes, os candidatos são Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho, Fernando Jorge Buso Gomes, José Mauricio Pereira Coelho e Ken Yasuhara.
Mas a Vale divulgou na noite de segunda-feira que um grupo de acionistas que inclui a Geração Futuro e outros resolveu indicar outros candidatos à eleição do conselho.
Eles apresentaram os nomes do atual presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco– que está de saída do cargo e é ex-executivo da Vale– além de Marcelo Gasparino, Mauro Gentile Cunha e Rachel de Oliveira Maia.
A Vale disse que seu conselho de administração analisou documentos sobre os indicados e concluiu “que não há qualquer informação que os descaracterize como conselheiros independentes”, segundo comunicado em separado.
Fonte: InfoMoney