A extração mineral, ou seja, o garimpo de minérios, é uma atividade rentável em Mato Grosso e também pode ser realizada de forma legalizada. Em 2018, segundo o Ministério da Economia, o setor gerou 3.840 empregos formais, ou seja, com carteira assinada, e salário médio de R$ 3.229,29.
Mesmo com a geração formal de empregos, o assunto costuma ser mais falado quando surgem casos de garimpo ilegal, como na Serra do Expedito, em Aripuanã (1.002 km a noroeste de Cuiabá), que teve a extração ilegal fechada pela Polícia Federal em 7 de outubro.
Apesar da concorrência desleal, já que a parte legalizada do setor paga impostos e encargos sociais, o setor apresentou crescimento em alguns municípios do estado.
Em número de vagas de empregos, o maior aumento no setor foi registrado em Cuiabá, que gerou 683 vagas do setor em 2018, um aumento de 64,98% na comparação com 2017. Já na proporção entre vagas existentes e criadas, o aumento mais expressivo ocorreu em Primavera do Leste (231 km ao sul), que teve 325% a mais em 2018, fechando o ano com 17 empregos com carteira assinada no setor.
Aripuanã, que teve também crescimento no garimpo ilegal, teve aumento de 55,6% dos empregos formais no extrativismo mineral, saindo de 9 postos de trabalho em 2017 para 14 vagas em 2018.
Para se regularizar a extração de minério, é necessária autorização do governo Federal, pois o subsolo pertence à União. Em Mato Grosso, 73 municípios não possuem empregos no setor do garimpo e em casos como São Félix do Araguaia (1.200 km a nordeste) e Santo Afonso (280 km a médio-norte) em 2017 só havia uma vaga no setor e em 2018 nenhuma.
Fonte: Poconet Notícias