ArcelorMittal: Futuro da cátedra de vacinologia de Oxford é garantido com doação de R$ 23,5 milhões

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Uma doação de R$ 23,5 milhões do Presidente e CEO do Grupo ArcelorMittal, Lakshmi Mittal, e sua família garantiu o futuro de uma cátedra importante de vacinologia na Universidade de Oxford. O posto, atualmente ocupado pelo professor Adrian Hill, será conhecido como a Cátedra de Vacinologia Lakshmi Mittal e Família em reconhecimento a esse apoio.

O professor Hill é o diretor do Instituto Jenner de Oxford, agora o maior centro acadêmico de vacinas do mundo. Em 2014, o Professor Hill liderou o primeiro ensaio clínico de uma vacina destinada a controlar o surto de Ebola na África Ocidental, iniciando assim uma iniciativa no Instituto Jenner de desenvolver vacinas para agentes patogênicos de surto. Recentemente, esse programa facilitou um grande esforço para desenvolver rapidamente uma vacina contra a COVID-19, com o professor Hill atuando como investigador principal do estudo de Oxford. A vacina está atualmente passando por testes em humanos no Reino Unido, Brasil e África do Sul.

Além de liderar o Instituto, o próprio programa de pesquisa de vacinas do professor Hill desenvolveu uma das vacinas em potencial mais promissoras para a malária, que atualmente está em testes em larga escala na África subsaariana.

Impulsionado por mais R$ 11,8 milhão em financiamento combinado da Universidade, a doação da família Mittal permitiu o financiamento permanente do posto. Isso não apenas permitirá que o Professor Hill continue com sua pesquisa vital, mas também ajudará a garantir que Oxford permaneça na vanguarda do desenvolvimento de vacinas pelas próximas gerações.

Comentando a decisão da família de doar para a cátedra, Lakshmi Mittal disse: “Este ano foi um alerta para o mundo estar melhor preparado para as pandemias, que, como todos nós já vivenciamos, podem causar grandes perturbações sociais e econômicas. Sempre tendo um grande interesse pelos cuidados com a saúde, como muitos, eu acompanhava com grande interesse o trabalho sobre possíveis vacinas e tratamentos para a COVID-19. Após uma conversa fascinante com o professor Hill, minha família e eu concluímos que o trabalho que ele e sua equipe estão realizando não é apenas extraordinário, mas essencial, não apenas para a atual crise, mas também para outros desafios que possamos enfrentar no futuro. A importância de pesquisas dedicadas e contínuas nesse campo não pode ser subestimada e estamos muito satisfeitos por apoiar essa cátedra de vacinologia em Oxford.”

O professor Gavin Screaton, chefe da divisão de ciências médicas de Oxford, disse: “Somos muito gratos a Lakshmi Mittal e sua família por seu apoio incrivelmente generoso neste momento crítico. Ao garantir o futuro deste posto de liderança essencial, a Universidade pode continuar fornecendo e expandindo sua pesquisa de vacinas líder no mundo e se concentrando na preparação para pandemias. Os resultados deste trabalho terão um impacto significativo na vida das pessoas em todo o mundo e permitirão que a humanidade responda com velocidade ainda maior à próxima pandemia global. O progresso da vacina candidata de Oxford para COVID-19, que atualmente está em testes em humanos, destaca a contribuição vital que Oxford está atualmente fazendo neste campo.”

Lakshmi Mittal é o Presidente e CEO da ArcelorMittal, a empresa líder mundial de siderurgia e de mineração. Ele e sua família têm uma longa história de atividade filantrópica. Isso inclui, no campo da saúde, grandes financiamentos do Centro Médico Infantil Mittal no Hospital Infantil Great Ormond Street e o estabelecimento, em parceria com a UNICEF e o Governo da Índia, da primeira pesquisa nacional indiana sobre nutrição infantil. No campo da educação, a atividade incluiu um financiamento significativo para o Instituto Sudeste Asiático Lakshmi Mittal e Família da Universidade de Harvard, e para uma série de institutos de ensino na Índia.

A ArcelorMittal foi membro fundador do Grupo de Mobilização do Setor Privado para Ebola, que coordenou a resposta do setor privado ao surto de Ebola na África Ocidental em 2014.

Fonte: Assessoria de Comunicação